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CARNÍVOROS EUROPA

Baryonyx: um dinossauro que comia peixes

O Baryonyx foi descoberto em 1983, na Inglaterra, pelo explorador amador William Walker. Pouco tempo depois um grupo de cientistas do Museu de História Natural de Londres – liderados por Angela Milner e Alan Charig – foi enviado ao local para escavar o fóssil, eles encontraram cerca de 70% do esqueleto, com o crânio, uma das estruturas mais frágeis.

Baryonyx pescando em um rio – Davide Bonnadonna

Ele media cerca de 9 metros de comprimento e 3 de altura, pesando entorno de 1,5 tonelada. Seu nome, “garra pesada”, vem do latim (“barys” pesado e “onyx” garra). Sua dieta se basearia, na maior parte, em peixes e talvez em carcaças de outros animais, (as duas teoria são afirmadas pois encontraram restos de escamas e ossos de iguanodonte nas suas entranhas) já que seus dentes têm serrilhas (como outros carnívoros). Embora talvez seus dentes não fossem tão resistentes para rasgar a carne, pode ser que ele usa-se as garras.

Seu focinho era comprido, parecido com o de um crocodilo, e tinha cerca de 95 centímetros de comprimento. O Baryonyx era semi-aquático e por isso, seu focinho ficava para cima, para respirar enquanto nadasse. Acima dos olhos ficavam duas estruturas ósseas, parecidas com as de um Alossauro. Suas garras eram curvas para facilitar a caça aos peixes.

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América CARNÍVOROS

Carnotauro: o touro carnívoro

O Carnotauro viveu na Argentina, e foi descoberto em 1984 pelo paleontólogo argentino José Fernandes Bonaparte. Ele tinha 7 metros de comprimento e chegava a 3 de altura. Seus braços eram muito pequenos (menores que os do T-Rex), e não eram utilizados para caça.

Acima de sua cabeça haviam dois chifres ósseos, que poderiam ter sido utilizados tanto para reconhecimento da espécie quanto para lutas por território ou por dominância, já que também são pequenos demais para serem usados na caça.

Segundo estudos, o Carnotauro teria seu corpo revestido por escamas e haveriam pequenos espinhos ao longo dele. Estas escamas foram encontradas em vários lugares espalhados desde a cabeça até a cauda.

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América HERBÍVOROS

Estegossauro: o dinossauro com placas

O Estegossauro foi descoberto em 1879, por Othniel Charles Marsh. Foram encontrados mais de 80 animais, principalmente nos Estados Unidos (Formação Morrison) e também em Portugal. São, atualmente, três espécies conhecidas, sendo elas S. ungulatus, S. stenops e S. sulcatus. Seu nome vem do grego: στέγος-σαῦρος, “lagarto telhado”.

O Estegossauro era herbívoro e chegava a medir em até 9 metros de comprimento, e seus espigões da cauda chegavam a cerca de 60 cm sendo dois pares de espigões, conforme a imagem a baixo. Ela era, provavelmente, utilizada para a defesa.

Sua característica mais marcante são as placas nas costas, elas poderiam ter sido utilizadas para tanto para a exibição quanto para funções termorreguladoras, regulação da temperatura do corpo ou de partes deste.

Segundo cérebro

Houve um tempo em que pensava-se que achavam que o Estegossauro tinha um segundo cérebro, que controlaria a cauda, mas essa localização do “segundo cérebro” provavelmente teria outra função como um espaço para a expansão sacro-lombar, por conta do glicogênio, um polissacarídio necessário para as células.

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Dicas de livros

Jurassic Park: O Livro

  Jurassic Park foi publicado inicialmente em 1990, escrito por Michael Crichton (1942-2008), atraiu milhares de fãs em todo o mundo, em 2021 a editora Aleph republicou o livro em uma capa incrível.

  A história começa no final do século XXI, com o bilionário John Hammond, fundador da Ingen, construindo um resort inovador em uma ilha na costa rica. Faltando apenas um ano para a abertura do lugar, Hammond convida algumas pessoas importantes, como, o paleontólogo Alan Grant e o matemático Ian Malcom.

  Os convidados passeiam pelo parque para conhecerem mais do local, o que eles não esperavam era verem dinossauros vivos ao redor das jaulas do parque. Durante a volta do passeio algo dá errado e a energia do parque acaba, e o que era para ser um fim de semana divertido acaba virando uma luta pela sobrevivência.

  O livro é muito bom, Michael Crichton, coloca emoção em cada palavra do livro, trazendo emoção aos leitores. O livro mostra que por mais que a tecnologia esteja avançada, nós não conseguiremos mantê-los por muito tempo em nosso poder, já que a “vida encontra um meio” – Ian Malcom, Jurassic Park, 1993, filme.

Caso queira comprar segue aqui os links onde dá para comprar:

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América BRASIL

Fóssil roubado do Brasil: Ubirajara jubatus

Desde 1995 o fóssil do Ubirajara jubatus está em um museu da Alemanha. Este dinossauro encontrado na região do Araripe, no Ceará, tem uma grande polêmica por trás.

Em 13/12/2020 cientistas alemães publicaram um artigo sobre este dinossauro brasileiro mostrando que este era o primeiro dinossauro não-aviano com penas, levando em conta que o dinossauro não era legalizado para sair do Brasil (como muitos outros), a comunidade científica brasileira começou a enviar pedidos de devolução ao museu da Alemanha que está com o fóssil. Não demorou muito tempo para o

Imagem que mostra um Ubirajara com uma placa para o repatriarem, ou seja, trasê-lo de volta ao Brasil.

assunto chegar aos ouvidos do público e o Ubirajara começar a virar polêmica. Desde lá ele está sendo defendido com a hashtag: #UbirajarabelongsToBR (Ubirajara pertence ao Brasil, em português)

O dinossauro era pequeno, tinha o tamanho de uma galinha, também haviam longas penas sobre os seus ombros, que poderiam servir para atrair um parceiro ou para afugentar inimigos. Tinha uma cauda longa, preta e com uma listra amarela desde as penas gigantes até o fim da cauda, sua cabeça era pequena, branca e um pouco salpicada de cinza, além da parte do focinho alaranjada.

Para saber mais sobre o Ubirajara:

Também tem uma live do canal Colecionadores de Ossos sobre este assunto: